gente, não sei se é impressão minha, mas os dias tem passado tão rápidos!
parece que ontem mesmo nós fomos à praia...
chega segunda-feira e quando menos espero, o sabado já tá nascendo! e da mesma forma que veio rápido, vai-se tão rápido quanto.
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sem querer "pagar" de velha, mas quando eu era criança sempre ouvia os adultos dizendo pra aproveitarmos bem a infância e o tempo livre enquanto tinhamos, porque depois de alguns anos tudo passaria tão depressa que quando parassemos pra pensar já estariamos com 35 anos nas costas e um ínicio de reumatismo. Ora, não sou adulta nem criança mas já não vejo o tempo como antes. talvez esse fato seja um outro sintoma da nova juventude precoce. precoce de pensamento, de responsabilidades, de desejos e ações e, quem diria, do tempo. acho que todo essa prepotência cotidiana nos fez perder até aquilo que não se controla: o tempo.
a vida passa, nós passamos junto, o mundo não é mais como era no tempo da minha mãe [em partes, graças a deus!], nem as histórias serão as mesmas.
é um acumulo de responsabilidades tão grande que nem vemos o que fazemos e nem notamos a mudança do mundo a nossa volta [digo, por ex., do velhinho que caminha todo dia na mesma hora e que está cada dia mais curvo de experiência e bronquite] e nem de nós mesmos [meu eterno medo de acordar e me olhar no espelho com a cara murcha e feia].
nem discurso sobre a possibilidade de aproveitar melhor o nosso tempo e os acontecimentos. só quero enfatizar a aceleração mental e temporal que nos [me] tornam [torna] cada dia mais velha e ranzinza numa época que eu ainda não deveria ser.
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